A Guerra Civil Angolana foi o confronto militar que ocorreu
em Angola, de 1975 a 2002. Ela foi precedida pela Guerra de Independência de
Angola, 1962 a 1974, e pelo conflito armado em torno da descolonização,
1974/75, que levou à independência do país em Novembro de 1975. Tanto no
conflito em torno da descolonização 1 2 como na Guerra Civil os principais
intervenientes foram o MPLA e a UNITA, enquanto a FNLA passou rapidamente para
um papel bastante apagado. Um quarto elemento, a FLEC, movimento separatista
que luta pela independência de Cabinda desde 1975 até meados de 2000, levou a
cabo as suas operações naquela província. A guerra foi travada em três períodos
de grandes combates intervalados por períodos de paz: 1975-1991, 1992-1994 e
1998-2002.
oficialmente no ano 2002. O conflito resultou em cerca de
500 000 mortos. sendo umas das guerras mais prolongadas da Guerra Fria. Tanto a
União Soviética como os Estados Unidos consideravam este conflito crítico para
o equilíbrio de poder entre ambos.
As três principais facções envolvidas no conflito foram:
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), um partido
com ligação a Cuba e à União Soviética;
Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) com ligações
ao Zaire (hoje República Democrática do Congo) e aos Estados Unidos;
União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA),
liderada por Jonas Savimbi, apoiada pelos Estados Unidos, pelo regime apartheid
da África do Sul e por diversos países africanos.
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